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domingo, 6 de novembro de 2016

EXERCÍCIO FÍSICO PREVINE AS CONSEQUÊNCIAS SOBRE A SAÚDE DECORRENTES DO ESTRESSE NO TRABALHO


Por Altieres Júnior

     A American Heart Association afirma que a saúde cardiovascular ideal consiste em três biomarcadores cardiometabólicos de saúde  (níveis baixo de colesterol, pressão arterial e glicose de jejum) e quatro comportamentos saudáveis (não fumar, índice de massa corporal [IMC] <25 kg/m2, alimentação saudável e exercício físico regular). No entanto, o estresse psicossocial afeta negativamente as condutas de saúde das pessoas (por exemplo, contribuem para a inatividade física), que por sua vez afeta os processos biológicos supracitados, dessa forma, aumentando o risco de desenvolver uma doença cardiovascular.

Qual será o papel do nível de aptidão cardiorrespiratória nesse contexto?


            Em um estudo feito na Suécia e publicado na revista Medicine & Science in Sports & Exercise, os cientistas analisaram 200 (Duzentos) adultos com média de idade de 39 anos. Foram avaliados os níveis de estresse e aptidão cardiorrespiratória. Ademais, os fatores de riscos cardiovasculares também foram avaliados, a saber: i) Pressão arterial; ii) Peso e; iii) Colesterol.


Estresse


       Os pesquisadores descobriram que as pessoas que estavam mais estressadas ​​apresentavam níveis mais elevados de LDL-C e triglicerídeos.

Aptidão cardiorrespiratória


          Os pesquisadores descobriram que as pessoas com baixa aptidão cardiorrespiratória apresentaram maiores valores de pressão arterial, peso, LDL-C e triglicerídeos comparados com as pessoas com alto nível de aptidão cardiorrespiratório.

Quais são os resultados para as pessoas altamente estressadas, mas que possuem alto nível de aptidão cardiorrespiratória?




         Essas pessoas possuem valores menores de pressão arterial, LDL-C e triglicerídeos comparados com aqueles que têm baixo e moderado nível de aptidão cardiorrespiratória.

       

       Portanto, pessoas com alto nível de estresse e de aptidão cardiorrespiratória não apresentam aumento do risco cardiometabólico, indicando que o treinamento físico pode estar associado a um efeito protetor durante períodos de estresse elevado.



"No entanto, o paradoxo é que depois de um dia estressante, as pessoas são mais propensas a não realizarem exercício físico", diz o autor do estudo Markus Gerber, da Universidade de Basel, na Suíça. 



"Assim, embora o exercício pode ser um bom remédio contra o estresse, ele só vai ter um impacto, se a "pílula" for tomada." Completa Markus Gerber.

          Acesse o link do artigo: http://journals.lww.com/acsm msse/Fulltext/2016/11000/Fitness_Moderates_the_Relationship_between_Stress.1.aspx





IMPORTANTE!!!

Se você atualmente não pratica exercício físico, procure um Profissional de Educação Física e faça sua triagem de saúde pré-participação e estratificação dos riscos. Pratique exercício físico, pois a Organização Mundial da Saúde atualmente classifica o sedentarismo como o quarto fator de risco global mais importante para mortalidade.  

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